Para os sócio-históricos, o homem é um ser ativo, social e histórico, pois, a transformação da realidade humana é dependente do resultado do trabalho humano. O trabalho, como alteração da realidade objetiva (natureza e sociedade), é fundamental para os homens, através do trabalho é que se criam as condições existenciais da humanidade.
O homem é um ser ativo, já que “a forma de intervenção do homem na realidade, produzindo sua sobrevivência, é ativa” (BOCK, 1999), as necessidades dos homens são supridas através das atividades, que devem ser constantes. Entretanto, como ser ativo, que necessita, pela atividade, produzir meios para suprir suas necessidades, o homem é, também, um ser social, uma vez que a determinação da atividade, ou seja, a forma de intervenção do homem na realidade, é realizada de acordo com a organização do trabalho em sociedade. O trabalho, enquanto meio de intervenção na natureza, só é possível em sociedade. Portanto, a sociedade é quem determina a forma e o jeito de como serão feitas as intervenções na realidade, de acordo com as necessidades humanas e a dinâmica cultural de cada sociedade.
Além de ativo e social, o homem, na concepção sócio-histórica, é, ainda, um ser histórico. Isso porque se apropria e participa de um processo histórico para a produção dos bens que satisfazem suas necessidades. A atividade que transforma a realidade é um processo histórico. A modificação da natureza para a produção de bens necessários aos homens, resulta em novos parâmetros na relação entre homem e natureza, pois, a partir do momento em que produz bens que satisfazem suas necessidades, o homem depara-se com novas necessidades, que também serão supridas através da atividade humana. Como já foi dito, a forma de trabalho é determinada socialmente, através das relações sociais existentes, por isso, assim que existem novas necessidades que precisam ser satisfeitas, criam-se novas relações sociais que determinarão novas atividades na natureza, ou seja, é um processo histórico onde o homem, ao transformar a natureza, transforma a si próprio.
Segundo a visão sócio-histórica do fenômeno psicológico, o homem é criado pelo próprio homem. Mais uma vez negando a existência da natureza humana, o processo que propicia ao homem determinadas aptidões é um processo inteiramente sócio-cultural. Segundo Bock, “a única aptidão do homem é poder desenvolver várias aptidões”, o homem conhece suas potencialidades e as maneiras de como pode agir quando entra em contato com a cultura. A transmissão dessa cultura, do conhecimento, o contato do ser humano com o mundo é feito através de um processo de educação.
Para Vigotski, a consciência e as funções superiores se originam no espaço exterior, nas relações sociais. Para compreender a formação dessa consciência, Vigotski apresenta os signos, que são ferramentas que permitem realizar transformações nos outros. Então, através dos signos externos, principalmente a linguagem, é que se torna possível a construção das funções superiores.
Bakhtin diz que a consciência só é possível por causa de um material flexível que consiga construí-la, que para ele é a linguagem. Pois então, a linguagem é a matéria-prima da consciência e, portanto, a consciência é sempre social.
O homem é um ser ativo, já que “a forma de intervenção do homem na realidade, produzindo sua sobrevivência, é ativa” (BOCK, 1999), as necessidades dos homens são supridas através das atividades, que devem ser constantes. Entretanto, como ser ativo, que necessita, pela atividade, produzir meios para suprir suas necessidades, o homem é, também, um ser social, uma vez que a determinação da atividade, ou seja, a forma de intervenção do homem na realidade, é realizada de acordo com a organização do trabalho em sociedade. O trabalho, enquanto meio de intervenção na natureza, só é possível em sociedade. Portanto, a sociedade é quem determina a forma e o jeito de como serão feitas as intervenções na realidade, de acordo com as necessidades humanas e a dinâmica cultural de cada sociedade.
Além de ativo e social, o homem, na concepção sócio-histórica, é, ainda, um ser histórico. Isso porque se apropria e participa de um processo histórico para a produção dos bens que satisfazem suas necessidades. A atividade que transforma a realidade é um processo histórico. A modificação da natureza para a produção de bens necessários aos homens, resulta em novos parâmetros na relação entre homem e natureza, pois, a partir do momento em que produz bens que satisfazem suas necessidades, o homem depara-se com novas necessidades, que também serão supridas através da atividade humana. Como já foi dito, a forma de trabalho é determinada socialmente, através das relações sociais existentes, por isso, assim que existem novas necessidades que precisam ser satisfeitas, criam-se novas relações sociais que determinarão novas atividades na natureza, ou seja, é um processo histórico onde o homem, ao transformar a natureza, transforma a si próprio.
Segundo a visão sócio-histórica do fenômeno psicológico, o homem é criado pelo próprio homem. Mais uma vez negando a existência da natureza humana, o processo que propicia ao homem determinadas aptidões é um processo inteiramente sócio-cultural. Segundo Bock, “a única aptidão do homem é poder desenvolver várias aptidões”, o homem conhece suas potencialidades e as maneiras de como pode agir quando entra em contato com a cultura. A transmissão dessa cultura, do conhecimento, o contato do ser humano com o mundo é feito através de um processo de educação.
Para Vigotski, a consciência e as funções superiores se originam no espaço exterior, nas relações sociais. Para compreender a formação dessa consciência, Vigotski apresenta os signos, que são ferramentas que permitem realizar transformações nos outros. Então, através dos signos externos, principalmente a linguagem, é que se torna possível a construção das funções superiores.
Bakhtin diz que a consciência só é possível por causa de um material flexível que consiga construí-la, que para ele é a linguagem. Pois então, a linguagem é a matéria-prima da consciência e, portanto, a consciência é sempre social.
O trabalho é o reflexo da construção humana, num modo geral. Conseguimos perceber realidades vividas pelos maias, por exemplo, pelo trabalho que deixaram. O trabalho que não se perdeu no tempo.
ResponderExcluirO que o homem provoca no tempo, é o que o mantém vivo, mesmo depois de sua 'morte'...
O que nos torna tão humanos quanto somos, senão a 'necessidade' de 'pôr prá fora' nossos sentimentos, que se refletem nas nossas construções? Que nor permite 'eternizar'!
Textos muito bons Raffiusk! (=
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