Nesta semana que passou estive participando do I Simpósio Estadual de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena, que foi realizado em Faxinal do Céu. A respeito disso, estarei escrevendo nos próximos dias alguns textos sobre os debates que tivemos.
Baticum
Enquanto rufavam os tambores
do outro lado do mar,
homens ambiciosos, desumanos,
partiram armados para lá.
Entre tiros e facadas
das baionetas afiadas
foi-se a tribo desarmada, acervar-se no porão,
ressoam músicas,
gemidos de tristeza, imaginando-se a certeza
de não mais voltar ao seu torrão.
O baticum cada vez mais distante,
ao longe, perde-se o horizonte,
como se perde a esperança de voltar.
E entre açoites e correntes,
necessário faz-se em suas mentes,
ter coragem e força para lutar.
Helcias Roberto Pereira
domingo, 1 de novembro de 2009
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